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Assassino confesso de Décio Sá mata líder de facção em Pedrinhas

Neste domingo, o assassino confesso do jornalista Décio Sá, o paraense Johnathan de Sousa Silva, feriu Alan Kardec Dias Mota com um pedaço de ferro na Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 4 (UPSL 4) em um briga durante o “banho de sol.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Maranhão informou que o ferido Alan Kardec foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Johnathan de Sousa Silva foi encaminhado ao Plantão Central da Vila Embratel, onde prestou depoimento. Ainda não houve divulgação do teor do depoimento e a motivação da briga.

A Polícia Civil abriu inquérito para apuração dos fatos. Detentos da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 4 (UPSL 4) serão ouvidos nas próximas horas.

Facção

Alan Kardec era apontado como fundador da facção criminosa Bonde dos 40 e era um criminoso considerado de altíssima periculosidade. Em janeiro de 2014, chegou a ser transferido junto com outros oito detentos para um presídio federal. Assim como Jhonatan, ele era custodiado em cela individual, na UPSL 4.

Assassino confesso

Jhonatan Sousa Silva, de 24 anos, confessou ter assassinado o jornalista Décio Sá, com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. O pistoleiro confessou à polícia que matou o jornalista à mando de um consórcio de agiotagem, formado por seis pessoas, presas no dia 13 de junho.

Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e o subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva (conhecido como Fábio Capita), foram apontados por Jonathan, como envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.

Jhonatan relatou, inclusive, que teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, mas o valor não foi integralmente, o que motivou seu retorno para São Luís, no intuito de cobrar a dívida. Todos os suspeitos continuam presos e o homem, identificado como Diego, que pilotou a moto para Jhonatan no dia do crime, continua foragido.

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