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21 servidores federais já foram expulsos por corrupção no Maranhão

Cerca de 21 servidores federais foram expulsos no Maranhão em 2018. Outras 5 expulsões foram motivadas por abandono, inassiduidade ou acumulação e dois casos estão listados em ‘outros motivos’.

Em 16 anos, 231 funcionários foram demitidos no Estado.

Os dados fazem parte do relatório divulgado na segunda-feira (28) pela Controladoria-Geral da União, que reúne detalhes sobre as penalidades expulsivas.

De acordo com a CGU, o principal motivo das expulsões foi a prática de atos relacionados à corrupção.

Somente em 2018, 643 agentes públicos foram expulsos no Brasil, sendo 516 demissões de funcionários efetivos; 89 cassações de aposentadorias; e 38 destituições de ocupantes de cargos em comissão.

Entre os atos relacionados à corrupção estão: valimento do cargo para lograr proveito pessoal; recebimento de propina ou vantagens indevidas; utilização de recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

O número de 643 punições, que reúnem penalidades expulsivas aplicadas por órgãos e autarquias, é o maior na comparação dos últimos 16 anos, desde o início da série histórica, consolidada pela CGU a partir de 2003. Em relação a 2017, quando foram aplicadas 506 expulsões, o aumento em 2018 foi de cerca de 27%. Os dados do levantamento não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras.

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