Deixou de ser grave a passou a ser ridícula a situação do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB). Em dois dias seguidos o político foi pego em atos de improbidade pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA).
Primeiro, foram exonerados dos cargos em Imperatriz: Ana Cristina Porto, assessora de Assuntos Políticos, e Afonso Walter Porto, chefe de gabinete da vice-prefeitura, que são, respectivamente, esposa e irmão do vice-prefeito de Imperatriz, Luiz Carlos Porto. A medida tomada pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz foi um cumprimento à medida do Ministério Público, que constatou o nepotismo.
Agora, Sebastião Madeira usou em sua defesa o procurador-geral do município, Gilson Ramalho de Lima e a procuradora-geral-adjunta, Andira Gouveia Silva. Ambos fizeram contestação do prefeito em outra ação de improbidade movida pelo MP, devido ausência de processo licitatório na contratação da empresa Limp Fort Engenharia Ambiental Ltda.
A Ação Civil Pública foi movida pela 6ª promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz e o MP pede que a mesma condene o réu, aplicando-lhe o que couber, a disposição das leis de Improbidade Administrativa.
Se for condenado, Madeira poderá perder a função pública, ter seus direitos políticos suspensos por oito ou dez anos, além de pagar multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.