Flávio Dino conversou duas horas com Lula nesta semana. A um auxiliar, disse que nem precisou falar de STF. “Só não será ministro se não quiser”, diz um interlocutor palaciano.
Há uma semana, numa quinta-feira, o ministro teve uma conversa com o presidente Lula, a portas fechadas. Dino saiu do local pensativo.
Na sexta, Flávio ficou reservado durante todo o dia e, no sábado, foi sozinho a basílica de Aparecida. Já no domingo, o ministro teve compromissos com o Padre Júlio Lancellotti.
Questionado, um aliado muito próximo do ministro, que também trabalha no ministério da justiça, disse que ele foi pedir “proteção”.
Esperando para assumir o ministério de Dino, aliás, o PT acaba de colocar Wadih Damous na presidência do Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. A função de comando do órgão bilionário é prerrogativa da Secretaria Nacional do Consumidor.
Apesar da torcida do auxiliar de Flávio Dino, Lula ainda tem no front os nomes de Bruno Dantas e de Jorge Messias, além de uma longa lista de mulheres que tentam ocupar a vaga de Rosa Weber. A conferir.
Da coluna Radar