O Palácio dos Leões tem adotado medidas que vem gerando crise política com os partidos aliados do PCdoB. Um exemplo claro disso foi o desgaste com o PDT, partido controlado pelo deputado federal Weverton Rocha, que tentou substituir Áurea Prazeres do cargo de secretária de Educação, mas não conseguiu.
O PDT perdeu o cargo após o governador nomear Felipe Camarão como titular da Secretaria de Educação.
A mais recente medida também gerou crise política entre o governador e o senador da República, Roberto Rocha (PSB).
Roberto Rocha encaminhou três nomes para Flávio Dino escolher e substituir o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Coelho, que hoje não é mais considerado de sua cota.
No entanto, o chefe do executivo evitou, até o momento, atender o pedido do senador, que enxergou uma possível coaptação do governo com o seu ex-aliado Marcelo Coelho.
O governo teria coaptado igual fez com Ester Marques, ex-secretária de Cultura, indicada pela deputada federal Eliziane Gama (PPS).
E essa crise política deixará Flávio Dino inviável a obter o voto de Roberto Rocha no processo de impeachment de Dilma.