A noite que deveria ser especial e inesquecível, uma vez que marcaria oficialmente a abertura das atividades da Semana de Teatro Arthur Azevedo, foi marcada pela desorganização na entrada para quem buscou assistir a consagrada peça “Simplesmente, eu” da escritora Clarice Lispector, tendo como intérprete, a atriz Beth Goulart
Fatos lamentáveis ocorreram quando houve tumulto na entrada com completa desorganização e descaso numa fila gigantesca até à Rua da Paz. Entre empurrões, tapas e sonoras vaias ecoando o grito de “abre, abre, …”, as pessoas que ali se encontravam, dispersavam-se, inclusive, demonstrando indignação e revolta com tamanha confusão.
Ocorre que a entrada era franca e o público deveria comparecer com 01 (uma) hora de antecedência ao espetáculo, previsto para iniciar às 20h. No local nenhum funcionário ou membro da direção do teatro se apresentou para restabelecer o mínimo de ordem.
A tentativa de popularizar o teatro é válida, mas a garantia na excelência em eventos culturais e afins deve ser bem planejada pela produção local. A sugestão poderia ser a cobrança simbólica de preços reduzidos. Com certeza pelo que se constatou através das imagens, muitos ficaram sem adentrar ao teatro pela fato da capacidade ser limitada. Ao que parece, faltou logística. Confira abaixo fotos de cenas animalescas.