De irrelevante a surpreendente, a desenvoltura da candidatura de Eduardo Braide (PMN), na disputa pela Prefeitura de São Luís, pegou a todos de surpresa, quiça ele mesmo. Uma reviravolta imaginável, no 1º turno das eleições municipais, deixou muita gente boquiaberta. Em nenhum momento, Braide chegou a ser cogitado como oponente de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) no 2º turno do pleito eleitoral.
Contra todas as expectativas e cenários errôneos, amplamente divulgados, Braide consolidou-se na vice-liderança pela Prefeitura de São Luís e reservou seu espaço para o outro nível do embate, muito mais acirrado e (in)tenso. De nome apático a candidato revelação, Braide se fez ver e ouvir pelo eleitorado ludovicense.
As pesquisas eleitorais, que erraram feio no 1º turno em São Luís, mostram uma disputa apertada entre os dois candidatos. Alguns institutos chegam a arriscar que Braide leva essa disputa. Mas, o resultado só será conhecido mesmo no próximo dia 31. Até lá esse cenário favorável não passa de especulação, haja vista o vexame das pesquisas no 1º turno.
Uma coisa é certa: independente do resultado das urnas, Eduardo Braide já é vitorioso. Isso porque ele conseguiu projetar seu nome de forma exponencial em toda São Luís. Com toda repercussão que conseguiu, tem condições reais de alçar voos bem maiores nas eleições de 2018.
A retórica levou a ludibriar o eleitorado. Sem sombras de dúvida, Braide fortaleceu seu nome em São Luís. E parece que esse era o real objetivo. Visto que não fez questão de firmar e nem expor alianças políticas para o 2º turno, como estratégia para fortalecer sua candidatura.
Prova disso é que Braide não conseguiu aglutinar o apoio de todos os candidatos derrotados no 1º turno – somente de Wellington – e nem de boa parte dos comunicadores que eram favoráveis à derrota de Edivaldo.
Por isso, a tese de Braide e que muitos analistas políticos dizem é óbvia: derrotando Edivaldo ou perdendo no 2º turno, ele está ganhando.
To com Braide. É 33 é 33
agora é 33… avante braide