Será submetido a júri popular, nesta terça-feira (14), Máximo Moura Lima, o último pronunciado a ser julgado pela participação na trama que culminou na morte do delegado de Polícia Civil Stênio José Mendonça, em maio de 1997, na Avenida Litorânea, em São Luís. Ele seria o proprietário e motorista de um dos veículos utilizados pelos executores do delegado.
O julgamento de Máximo Moura Lima será na 2ª Vara do Tribunal do Júri, com início marcado para as 8h30. O juiz que presidirá o julgamento será Gilberto de Moura Lima e na acusação atuará o promotor de Justiça Rodolfo Soares Reis.
Assassinato do delegado – As investigações apontaram que o carro utilizado na trama para assassinar o delegado Stênio Mendonça pertencia a Máximo Moura que, acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, fez o monitoramento e apoio aos executores, inclusive para lhes dar fuga, caso necessário. Claudenil de Jesus Silva já foi julgado e condenado pela participação no crime.
Segundo relatório dos autos, o crime foi cometido por uma organização criminosa responsável pelo roubo de cargas no Maranhão e que estava sendo investigada por Stênio Mendonça.
Máximo Moura deveria ter sido julgado em agosto do ano passado, mas em virtude da licença para tratamento de saúde do promotor que atuaria no júri na época a sessão foi adiada. O novo julgamento, marcado para o dia 25 de março de 2013, foi novamente adiado e, dessa vez, porque o advogado do réu alegou que não teve tempo de analisar o processo.
É que o acusado dirigiu expediente à 2ª Vara do Tribunal do Júri, no final da tarde da sexta-feira anterior ao dia do julgamento, revogando os poderes do advogado Manoel Pedro Paz da Costa e constituindo José Augusto Ferreira Martins para defendê-lo no júri popular. O novo advogado pediu o adiamento da sessão, alegando “que precisaria de tempo para se inteirar dos autos diante da complexidade” do processo.
Além de marcar nova data do julgamento para 14 de maio de 2013, o juiz Gilberto de Moura Lima designou um defensor público para atuar na defesa de Máximo Moura, caso o advogado do réu não compareça ao júri desta terça-feira.
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