Avenildo Aquino Pinto, de 26 anos, que é acusado de estelionato, apresentou-se à Polícia Civil, na tarde dessa quinta-feira (18). Ele se apresentou acompanhado de um advogado e negou que tenha aplicado golpe em várias pessoas na cidade.
Em depoimento, o homem admitiu “que realmente havia uma empresa aberta, devidamente credenciada junto ao Banco do Brasil, em nome de Adriano, que é um segundo individuo, que também faz parte do golpe. Só que este endereço, a princípio, seria na avenida Liberdade, 222, Vila Cafeteira, onde funcionou o primeiro correspondente bancário”, explica o delegado regional, Eduardo Galvão, ressaltando o homem armou que só assumiu a direção do empreendimento a
partir do dia 5 de janeiro.
“Ele migra para a Rua do Arame, na Vilinha, e partir de então começa efetuar os pagamentos até que na última sexta-feira, a máquina foi bloqueada. Ele teria ligado para o gerente do Banco do Brasil, que teria informado que o bloqueio foi em virtude de denúncias perante ao correspondente bancário, no reconhecimento dos recebíveis”, reforça o delegado.
Para a polícia, Avenildo mentiu. “Ao longo do depoimento, a gente verifica que a todo instante ele está mentido. Descobrimos efetivamente, que ele e o Adriano montaram duas empresas. Essas duas empresas têm nomes quase idênticos. Uma é Mais Promotora Imperatriz, que é a empresa que foi credenciada junto ao Banco do Brasil, e a outra MA+ Consultoria. Essa segunda empresa, também, sediada na Avenida Liberdade, no endereço de origem do primeiro correspondente, QUE foi aberta com documentação falsa”, detalha o delegado.
“Você pega o CNPJ das duas empresas e números de telefone, são os número do Avenildo. Terceiro ponto que associa os dois indivíduos para aplicar golpes no Banco do Brasil e a empresa Logue Mais, que é uma empresa intermediária, que funciona no estado da Bahia. Junto a Logue Mais, consta a empresa do Adriano, mas a empresa é do Avenildo. São situações que para a polícia não resta dúvida de que os dois se estão juntos desde o início para aplicar golpes contra o Barco do Brasil, contra a Logue Mais e contra todos os que procuraram o banco postal para pagar boletos”.
O delegado regional Eduardo Galvão ressalta que a partir de depoimento de Avenildo, a situação muda completamente. “Estamos colhendo depoimentos, precisamos ouvir, agora, o gerente do Banco do Brasil, o representante da empresa da Bahia já foi ouvido. E a partir de então, a orientação é que todas as pessoas que foram lesionadas, que procuram o Banco do Brasil para ter seus boletos compensados”, reforça o delegado.
Após ser ouvido, Avenildo Aquino Pinto, foi liberado, mas foi indiciado por estelionato e falsidade ideológica. Ele não ficou preso, mas deve ter um mandado de Prisão Preventiva expedido pela Justiça no decorrer das investigações.
Do Imirante.com