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Acusado de participar da morte de Stênio Mendonça é condenado a 29 anos de prisão

Máximo Moura Lima, último pronunciado a ir a júri popular pela participação na trama que culminou na morte do delegado de Polícia Civil Stênio José Mendonça, foi condenado a 29 anos e 9 meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima (emboscada). A pena será cumprida em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Depoimento de Marilia Mendonça.
Depoimento de Marilia Mendonça.

O juiz Gilberto de Moura Lima decretou a prisão do acusado que não compareceu ao julgamento nesta terça-feira (14), no 2º Tribunal do Júri de São Luís. O magistrado também determinou o envio do mandado de prisão à delegacia da POLINTER e à Comarca de Belém (PA), cidade de origem do réu. Máximo Moura responde a vários processos criminais na Justiça Estadual do Pará.

A esposa da vítima, Marília Mendonça, acompanhou o julgamento e foi ouvida em plenário, na condição de informante. Não foram arroladas testemunhas de defesa. Além do acusado, também não compareceu à sessão do júri o advogado constituído pelo réu. A defesa ficou com a Defensoria Pública.

O júri de Máximo Moura foi adiado por três vezes a pedido do acusado. A última sessão estava marcada para o dia 25 de março de 2013, não ocorrendo porque o advogado do réu alegou não ter tido tempo de analisar o processo. Na ocasião, o juiz marcou nova data para esta terça-feira (14) e designou um defensor público para atuar na defesa, caso houvesse o não comparecimento do advogado do réu.

O crime – As investigações apontaram que o carro utilizado na trama para assassinar o delegado Stênio Mendonça pertencia a Máximo Moura que, acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, fez o monitoramento e apoio aos executores, inclusive para lhes dar fuga, caso necessário. Claudenil de Jesus Silva já foi julgado e condenado pela participação no crime.

Segundo relatório dos autos, o crime foi cometido por uma organização criminosa responsável pelo roubo de cargas no Maranhão, e que estava sendo investigada por Stênio Mendonça. O delegado foi assassinado em maio de 1997, na Avenida Litorânea, em São Luís.

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