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Após furar barreira policial em Lago da Pedra, agente penitenciário é baleado

O agente penitenciário Glauber Sousa foi baleado nesta quarta (28) na cidade de Lago da Pedra após passar por uma barreira da polícia para prender membros da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil de Bacabal, no domingo (25).

Os policiais perseguiram o carro dele por mais de um quilômetro, suspeitando que era um bandido que dirigia. Os policiais atiraram no veículo até chegar em um povoado da cidade.

Glauber parou o carro em frente a uma escola, onde alunos com idade entre 7 e 12 anos estavam assistindo aula. Quando percebeu que se tratava de um tiroteio, o professor da turma pediu que todos deitassem no chão e sugeriu que eles usassem as carteiras para se proteger. Ele não quis se identificar, mas disse que as crianças ficaram desesperadas.

Glauber acabou baleado na barriga e foi levado para um hospital. Na delegacia, ele disse que foi abordado por uma viatura descaracterizada e que não parou porque achou que eram bandidos.

“Imaginei que fossem bandidos e zelei pela minha vida… pela integridade física. Adentrei a estrada vicinal tentando me evadir. Houve alguns disparos, ao qual me pegou de raspão, mas a situação foi resolvida lá no hospital”, contou o agente penitenciário.

Glauber foi autuado por porte ilegal de armas, já que não poderia estar armado fora do horário de trabalho. O delegado regional de Bacabal, Carlos Renato, disse que ainda investiga se ele teve algum envolvimento com o assalto ao Banco do Brasil.

Barreiras ao redor de Bacabal

A polícia segue com barreiras pelas rodovias da região. Em Bacabal, moradores que saquearam a central de distribuição do Banco do Brasil estão devolvendo na delegacia o dinheiro que os assaltantes deixaram cair durante a fuga.

Até o momento, a polícia já recuperou quase R$ 4 milhões das mãos dos moradores. Os investigadores acreditam que os bandidos podem ter levado mais de R$ 100 milhões no assalto.

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