Após prorrogarem a prisão do agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, por mais cinco dias (ele sairia amanhã), os delegados da comissão de agiotagem poderão fazer um procedimento semelhante que o juiz federal Sergio Moro e os procuradores fizeram com o doleiro Alberto Youssef.
O juiz, em parceria com o Ministério Público Federal manteve Youssef em prisão preventiva, assim que o doleiro foi preso pela terceira vez, à última estância, e lá, permaneceu por um prolongado tempo, até delatar todos os envolvidos no esquema.
Da mesma maneira, o Ministério Público Estadual pretende fazer em parceria com o desembargador a frente do caso, até que todas as informações necessárias sejam colhidas.
A intenção do MPE é manter Pacovan preso por mais tempo e pressioná-lo até o mesmo entregar os nomes e revelar os esquemas de agiotagem pelo Maranhão como uma delação premiada.