Segundo informações repassadas ao blog, a empresa COPI- Companhia Operadora Portuária do Itaqui, que tem como sócio Valdécio Antônio Bombonatto, vem ganhando manchetes nas colunas policiais por esta envolvido nas Operações “Carne Fraca” e “À Deriva”.
Valdécio Bombonatto, é sócio-proprietário de diversas empresas, sendo quase todas envolvidas em noticiários policiais, como a Fortesolo, operadora portuária no porto de Paranaguá/PR, junto com o irmão Almir Jorge Bombonatto, o Terminal Ponta do Felix, terminal portuário em Antonina/PR, TKX Operações Portuárias, um terminal de fertilizantes no Paraná que possui a Fertipar no quadro societário, a Master Operações Portuárias, outra empresa junto com a Fertipar, possuía a Interbulk S/A (juntamente com o advogado Adriano Dutra Emerick – sócio do deputado federal Tião Medeiros, pelo PTB, o escritório de advocacia Medeiros e Emerick, também envolvido).
Em março de 2017, Valdécio A. Bombonatto e Almir Jorge Bombonatto foram conduzidos coercitivamente para depoimento e alvos de busca e apreensão pela “Operação Carne Fraca”.
Já no mês de julho de 2017, dessa vez pela “Operação À Deriva”, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, que apura crimes de corrupção ativa e passiva e associação criminosa no setor portuário da cidade de Antonina/PR, Valdécio A. Bombonatto foi preso e hoje encontra-se em prisão domiciliar. Na mesma operação foram presos Luiz Carlos de Souza, o Luiz “Polaco”, ex diretor do porto de Antonina e Paranaguá, e Rafael Raposão, um dos principais lobistas da associação criminosa.
Impetrou um habeas corpus em dezembro de 2017, porém negado pelo Ministro Sebastião Reis Junior, “Aparentemente, (Valdécio) é o líder da chamada ordenação criminosa investigada, enquanto mandante e efetivo beneficiário das infrações, inclusive é identificado como ‘Chefe’ pelos demais suspeitos e, ao que parece dos autos, também está sendo investigado por outras supostas práticas delitivas na conhecida Operação Carne Fraca”, afirmou o Ministro.
A COPI presta serviços para ENEVA (antiga MPX), Fertilizantes Tocantins, Yara, Fertipar, Fertgrow, Mosaic, Camil Alimentos e CDA. Grandes empresas que pelo visto estão ignorando a transparência e o código de ética, além de manchar a imagem do Porto do Itaquí e contribuir indiretamente para a perpetuação do crime.
A COPI descarrega carvão mineral para a UTE Itaqui/ENEVA, que quando MPX foi envolvida nos escândalos de Eike Batista, hoje possui o BTG Pactual, de André Esteves, como sócio majoritário. Atende a norueguesa Yara Fertilizantes, uma das maiores do mundo no segmento assim como a Mosaic; a Fertgrow Fertilizantes que possui a japonesa Mitsubishi como sócia; a Camil Alimentos e a CDA (Tio Jorge e GOL) que fornecem arroz para os atacarejos maranhenses; atua para a Fertilizantes Tocantins, a maior importadora do Maranhão, que recebeu aporte superior a R$ 1 bilhão da gigante russa Eurochem. O advogado Adriano Dutra Emerick também prestou serviços a Fertilizantes Tocantins.
A norte-americana Mosaic, recém adquiriu a Vale Fertilizantes por US$ 1,150 bilhões mais 34,2 milhões de ações, representando 8,9% do capital total da companhia, descarrega seus navios com a COPI, além de ter um armazém dentro da área da COPI para alojar os seus fertilizantes.
A EMAP (Empresa Maranhense de Administração Portuária), conforme site oficial, declara possuir a missão de ser até 2018 a referência em gestão portuária no Brasil, entretanto vem aceitando atividades de uma empresa cujo proprietário está envolvido em redes criminosas, denegrindo a imagem do Porto do Itaqui.
Acredito em tudo isso , ninguem cresce rapido trabalhando duro e honestamente.
Essa empresa la no porto recebeu agora 2 guindaste . Desse jeito qualquer um cresce mas nao tem a consciencia tranquila desviando dh de trabalhadores e crianças q estao fora da escola hospitais sulcateados mas ai da descobrem o de desviar e roubar.Na o sei ao de vamos nesse pais. Bando de ladrao!