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Ângela Salazar afirma que “acordo de cavalheiros” terá que ser respeitado no TJ

Candidata a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), a desembargadora Ângela Salazar conversou com o editor do Blog do Neto Ferreira, nesta terça-feira (15), e afirmou que o “acordo de cavalheiros” firmado na Corte tem que ser respeitado.

A declaração da togada refere-se a quebra do ajustamento por parte de seu opositor nas eleições, o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, atual presidente do Tribunal de Justiça. Joaquim foi corregedor do TRE entre biênio 2009/2011, e, conforme o “acordo de cavalheiros”, ele deveria abdicar da candidatura, já que assumiu o cargo e, por isso, teria que se insentar de concorrer para que outros magistrados possam se viabilizar como candidatos à vaga.

“Isso foi até questão de ordem levantada pelo desembargador Raimundo Barros em uma sessão que eu participei e eu acompanhei nessa questão de ordem. Quando foi feito esse ajustamento, esse acordo, eu não fazia parte dessa Corte de Justiça, mas se é acordo tem força de lei, se existe esse acordo tem que ser respeitado”, explicou Ângela Salazar.

Durante a conversa, a desembargadora comentou os motivos pelos quais a levaram a concorrer ao cargo de corregedor do TRE. Segundo ela, se trata de uma candidatura de representatividade tanto pelas mulheres magistradas quanto pelos colegas de profissão que ainda não tiveram a oportunidade de se viabilizar para uma disputa no Tribunal de Justiça.

“O propósito é fortalecer o trabalho que já está sendo desenvolvido pelo desembargador Cleones [Cunha], desembargador Tyrone [Silva], eu também acredito que a minha candidatura é uma candidatura de representatividade, representa aqueles colegas, os meus pares que nunca tiveram uma oportunidade de, sequer, se viabilizarem para uma disputa aqui no TJ e também acredito na democratização do Poder Judiciário maranhense. E eu tbm digo que a minha candidatura é de representatividade porque vai representar a mulher magistrada na Corte Eleitoral, pois há alguns anos que não se vê uma desembargadora titular naquela Corte”, disse.

2 thoughts on “Ângela Salazar afirma que “acordo de cavalheiros” terá que ser respeitado no TJ

  1. A nobre desembargadora Ângela Salazar respeitou o ” acordo de cavalheiros ” na última eleição do Tribunal onde pelo ” acordo de cavalheiros ” Nelma seria a Presidente e José Joaquim resolveu concorrer e ganhou? O Pau que bate em Chico também bate em Francisco.

  2. Ao contrário do que afirmou a nobre magistrada, “acordo de cavalheiros” não tem força de lei. Vai do caráter de cada um cumprir com aquilo que foi acordado, mas caráter é um predicado que muito sujeito metido a sério não tem. Querem um exemplo? Perguntem para o atual presidente do TJMA se ele cumpriu o tal “acordo de cavalheiros” no sentido de abdicar de sua candidatura em favor da Desa. Nelma Sarney, que pelo acordo histórico deveria ser eleita, por aclamação, a mandatária da corte maranhense. Pelo visto, José Joaquim entrará para a história do TJ como um especialista em “desacordos”, ou seja, passar os seus pares para trás.

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