“Querendo contribuir com a isenção, fui dizer a ele que diante da ligação dele a um fato controvertido, onde ele não soube guardar sigilo de uma investigação que se processava na Polícia Federal com a autorização do Judiciário, esse fato poderia trazer repercussão negativa para o Governo do Estado, para a própria Secretaria de Segurança e para as Instituições. E fui à governadora e indiquei o nome do delegado Nordman Ribeiro”. Foi assim que o deputado Raimundo Cutrim (PSD) voltou detonar o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, e ainda aproveitou a aportunidade para citar o caso envolvendo o empresário dono do Sistema Mirante de Comunicação, Fernando Sarney, irmão da governadora Roseana Sarney..
No pronunciamento na sessão desta segunda-feira (10), o parlamentar também disse que estaria acontecendo “uma campanha sórdida, criminosa, espúria” e direcionada especificamente a atingir a sua honra e a sua dignidade.
Cutrim disse que a honra e a dignidade pessoal dele não foram atingidas, mas atingiu a própria família, os amigos e a Casa, porque muitos dos colegas de plenário “têm dúvidas da minha participação no crime de homicídio de Décio Sá, na agiotagem e na grilagem de terras”.
Raimundo Cutrim confessou que, se as acusações não forem esclarecidas, não tem condições de continuar na vida política.