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Após 5 anos de estudos, alunos da UEMA de Coroatá estão impedidos de receber diploma

Em Coroatá um grave problema tem tirado o sono dos acadêmicos do 10ºperíodo do curso de enfermagem da UEMA. A turma, que deveria concluir os estudos nesse mês de agosto, simplesmente está impedida de receber o diploma do curso superior.

Segundo denunciam os acadêmicos, o problema se dá por sucessivas falhas da coordenação da
Universidade em Coroatá.

A direção do campus simplesmente não inscreveu a turma para participar do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que é um procedimento obrigatório para avaliação da educação superior e uma condição para a formatura.

Conforme determinado pela lei federal nº 10.861/2004 a participação da primeira turma de curso no Exame é obrigatória.

Outro agravante é que a finalização do credenciamento do curso junto ao Ministério da Educação ainda não ocorreu, nem a visita do MEC na unidade onde funciona a UEMA foi feita. Além disso os alunos apontam que a atualização do projeto pedagógico também está pendente.

Para completar, a turma já havia contratado e pago um buffet para organização da aula da saudade e do baile de formatura, o segundo previsto para o dia 17 de setembro. Caso os eventos não aconteçam os alunos terão que arcar com os custos da multa pela quebra do contrato.

“Já se passaram cinco anos do início do curso e é absolutamente inaceitável que a coordenação da UEMA de Coroatá não tenha se organizado para cumprir o calendário para nossa formatura.

Estamos indignados e frustrados por termos estudado esse tempo todo e agora não termos a certeza de quando vamos e se vamos receber nosso diploma” desabafou um acadêmico da turma.

Os alunos reclamam da falta de comunicação UEMA e alegam que a coordenação da Universidade em Coroatá não se empenha para resolver o problema. De acordo com eles, a diretora do campus, Lilia Gomes, e o coordenador do curso de enfermagem, Kayo Miranda Sá (foto), “empurram a situação com a barriga”.

Enquanto o problema não é resolvido e os alunos continuam sem respostas, depois de longos cinco anos de estudos o sonho da formatura segue adiado indefinidamente.

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