Após ser ignorado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) durante visitas ao Maranhão, o ex-candidato ao governo, Lahésio Bonfim (PSC), decidiu atacar a deputada estadual bolsonarista, Mical Damasceno (PSD).
A alfinetada foi feito durante uma live transmitida pelo Instagram na noite de segunda-feira (17).
Segundo o representante da direita no Maranhão, a parlamentar se diz apoiadora de Bolsonaro, mas vota e defende o comunismo no Estado. “A última vez que o Bolsonaro veio em Imperatriz, o [ deputado Josivaldo] JP me pegou pelo braço, me levou até o presidente. Lá em cima estava deputada Mical [Damasceno] que todo mundo sabe que vota no comunismo. Estavam lá em cima todos aqueles deputados e senadores, nunca tinha votado no Bolsonaro, mas todos estavam lá em cima”, expôs Lahésio.
A declaração do ex-candidato é referente à manifestação de apoio de Mical Damasceno ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), na recondução ao cargo de chefe do Parlamento Estadual.
Em outro trecho da live, Lahésio afirmou que não foi autorizado a participar dos eventos eleitorais de Jair Bolsonaro no Maranhão e que foi pessoa non grata para o presidenciável, mas garantiu que sempre o defendeu durante os debates.
“Eu não fui autorizado, eu fui pessoa non grata e nem por isso eu deixei de votar no meu presidente, e nem por isso nenhum debate neguei que sou eleitor do presidente Bolsonaro, nenhum debate, mesmo eu nem podendo chegar perto, eu não neguei. Porque diferente do que pensam, eu sei o que é melhor para o meu país. O melhor para o meu país é o presidente Jair Messias Bolsonaro, independente se ele acha que eu sou uma pessoa non grata pra ele, independente disso. Mesmo que não seja bem visto por ele , ele é o mais importante para o nosso pais hoje“.
O ex-candidato ao governo revelou que não recebeu nenhuma ligação do presidente para participar dos atos e disse que tem amor próprio.
“Eu nunca recebi uma ligação do presidente, eu nunca recebi uma ligação da Presidência da República. […] Não estive presente nas últimas vindas do presidente aqui, não fui convidado […] Para sair de São Pedro dos Crentes, rodar 900 km para ir para um encontro e depois ser barrado, aí eu tenho amor próprio.”
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Que absurdo a quantidade de pessoas que ainda acreditam nessa balela de “comunismo”. Essa tática da extrema direita é usada desde da 1980. Até Roseana Sarney já usou contra Flávio Dino na primeira eleição…
Isso mesmo Claudio, não existe comunismo. Basta ver o exemplo da China e Coréia do Norte, ou então o socialismo (comunismo flu flu) na Argentina, Venezuela, Cuba e Nicarágua.