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Aquisição de alimentos para escolas em Vitória do Mearim é o dobro do exigido no país

De acordo com lei aprovada em 2009, 30% do valor repassado aos municípios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devem ser utilizados obrigatoriamente na compra de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar. Mas em Vitória do Mearim a Prefeitura Municipal investe o dobro, 60%.

A medida, adotada na gestão da prefeita Dídima Coêlho, fortalece o produtor familiar local e ainda garante que uma maior parte dos alimentos consumidos pelas crianças nas escolas da Rede Municipal venham de fontes sustentáveis, em conformidade com os programas Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional de Alimentação Escolar.

Mais de 7 mil crianças da Educação Básica, jovens e adultos atendidos pelo Eja e alunos das escolas filantrópicas recebem, todos os dias, almoço saudável, com comida nutritiva e balanceada, cujos ingredientes vieram de bem perto, das plantações de famílias vitorienses.

“Nossa preocupação com a merenda escolar não é apenas em servir comida para os alunos, mas de servir alimentos nutritivos e que venham do produtor familiar. É uma cadeia que favorece toda a população”, ressaltou a prefeita Dídima Coêlho.

A nutricionista Thamyris Dayana Lopes Costa reforçou que “a utilização dos produtos da agricultura familiar por todos os equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional – SAN do município, como Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e Programa de Aquisição de Alimentos – PAA é a certeza de uma alimentação diversificada, segura e mais rica do ponto de vista nutricional, uma vez que quanto mais natural, maior a concentração principalmente dos micronutrientes como vitaminas e minerais”.

A prefeita Dídima sublinhou que o incentivo à cultura de produtos agrícolas locais “contribui de forma positiva para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da população de vitoriense, movimentando a economia local, gerando renda e emprego e o melhor de tudo, utilizando pouco ou nenhum defensivo agrícola, sempre seguindo o estipulado pela Anvisa”.

Um gráfico disponibilizado pela administração municipal mostra, ainda, o aumento expressivo do volume de alimentos cultivados pelas famílias de Vitória do Mearim, nos três primeiros meses de adoção da cota de 60%, passando de pouco mais R$ 18 mil por mês para quase R$ 70 mil.

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