O deputado estadual Arnaldo Melo (PP) confirmou nesta quarta-feira (19), em conversa com jornalistas após a sessão plenária, que pretende mesmo colocar seu nome à disposição dos colegas para a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa no início da próxima legislatura, em 1º de fevereiro de 2023.
Após o 1º turno das eleições deste ano, o primeiro a iniciar uma espécie de campanha informal por votos entre os eleitos foi o atual presidente da Casa, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que ate já recebeu declarações de apoio.
“Nós somos 42 deputados eleitos para a próxima legislatura, então, todos os 42 são legítimos. Eu acredito que a grande maioria deseja administrar a Casa, ou deseja compor a Mesa [Diretora], e isso também é natural. Eu sou um dos deputados mais antigos na Casa, com o maior número de mandatos, e inclusive já tive a honra de presidir a Casa e meu nome está aí, disponível para o grupo dos colegas deputados. Converso amistosamente com todos os colegas e aguardamos que o movimento do nosso grupo político consiga convergir para um nome que possa ser levado ao comando do grupo político e a gente conseguir fazer tudo de forma coordenada e de forma harmônica”, destacou.
Apesar das duas candidaturas já lançadas, Melo acredita que possa haver consenso e a formação de uma chapa única para o pleito.
“Eu, inclusive, começo a acreditar que a próxima eleição será com uma chapa única. Não estou garantindo, porque, como eu disse, é uma Casa de 42 deputados, todos com a mesma representatividade, mas, pelo que eu sinto, existe um ambiente de harmonia aqui na Assembleia para a próxima eleição”, ressaltou.
Segundo ele, as conversas de bastidores sobre o comando do Legislativo estadual são normais após as eleições.
“Todas as vezes que termina um mandato, que é eleita uma nova turma para a legislatura seguinte, sempre se discute isso nos últimos meses do ano, até chegar o dia da eleição da Mesa [Diretora], que é dia 1º de fevereiro [do ano seguinte]. Então, esses são movimentos normais, não só na Assembleia do Maranhão, mas em todas as assembleias, e na própria Câmara Federal e no Senado. Os partidos começam a se reunir com os deputados eleitos, começam a programar formação de blocos, já para a próxima legislatura, e isso faz parte da dinâmica do Poder Legislativo, que é uma casa de muitos membros, todos com a mesma legitimidade, a mesma representatividade”, completou.
Do Imirante.com