Nesta terça-feira (26), em sessão realizada na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) se pronunciou sobre as suspeitas de envolvimento com a quadrilha que executou o jornalista e blogueiro Décio Sá.
O possível envolvimento partiu da divulgação na internet do depoimento de Jhonatan Silva, suspeito de ter assassinado o jornalista, no qual um Cutrim é citado.
Durante o pronunciamento, o deputado criticou o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, e chegou a chamá-lo de moleque.
“Não aceito o que esse moleque travestido de secretário quer fazer comigo, isso é uma falta de respeito”, argumentou Raimundo Cutrim. Ele disse, ainda: “Não tinha nada contra o Décio e, mesmo que tivesse, eu resolveria com ele na porrada, na bala, como fosse…”. (Do Imirante)
Cutrim não tem nada haver,homem de postura,pois não é qualquer um para fazer isso que ele fez.Mas tenho certeza que ele sabe quem são os deputados envolvidos.
CUTRIM, deixa de falar besteiras e incluir o nome de Décio Sá. Pois tú és um indivíduo cuja conduta indigna e ilícita macula a imagem do Parlamento Estadual, com atitudes que ferem o decoro parlamentar, praticadas sob o manto da imunidade, que se vem traduzindo em impunidade.
A honra é o bem mais valioso que se pode ter em vida. Só os que não têm vida moral não lhe sabem dar o devido valor. O decoro parlamentar é um código de honra. E, quando se trata de honra, a intenção demonstra o sentimento e o caráter de quem age.
É pública e notória a deficiência moral de quem utiliza o mandato como instrumento de intimidação, chantagem, ofensa e preconceito, suprema desonra para o Poder Legislativo, devendo ser objeto de rigorosa investigação a sua vida pregressa, os seus antecedentes administrativos, civis, criminais e eleitorais, o que revelará que esse deputado falastrão descumpre seus deveres para com a sociedade e o Estado, tem conduta inidônea, em flagrante prejuízo da já péssima imagem da Assembléia Legislativa do Maranhão.
Cabe ao Ministério Público e ao Judiciário zelar pelo decoro, que diz respeito a decência, respeito, moral, dignidade, ética, conduta irrepreensível, confiabilidade, honorabilidade, correção, retidão moral, respeito a si mesmo e aos outros, quanto ao agente público.
Pela ululante falta de decência no seu comportamento pessoal e público, que fere de morte o ordenamento jurídico do Brasil, a Carta Internacional dos Direitos Humanos e do Cidadão, é questão de Direito e de Justiça que não pode nem deve obter guarida do MP e do Poder Judiciário.”