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Astro de Ogum nega que exista agiotagem em caso envolvendo o Bradesco

Vereador Astro de Ogum
Vereador Astro de Ogum

O presidente em exercício da Câmara Municipal, Astro de Ogum (PMN) resolveu falar a respeito do caso envolvendo o Bradesco e a Câmara Municipal de São Luís. Astro nega que exista agiotagem no caso. Em entrevista à Rádio Capital na tarde de ontem, o vereador se esquivou, e negou peremptoriamente conhecimento sobre todas as acusações. E disse que a Câmara até hoje não foi acionada por nenhum órgão sobre a investigação que estaria ocorrendo.

Astro afirmou desconhecer o caso e disse que os vereadores fazem empréstimos normais, principalmente para pagar débitos de campanha. “Desconheço essa história. Estou interinamente na presidência da Câmara e o que sei é que alguns vereadores usam das prerrogativas de cidadãos e pedem dinheiro emprestado de acordo com a necessidade de cada um. Acho até estranho transformarem vereadores em agiotas, já que, quando se termina uma campanha, geralmente o político chega com as finanças combalidas e geralmente recorre a empréstimo para quitação de débitos”, disse Astro de Ogum.

O vereador do PMN garantiu que o Legislativo da capital jamais foi acionado pela Polícia, Ministério Público ou Justiça a respeito da suposta agiotagem e disse também que já estive com a Assessoria Jurídica do Bradesco que também o informou desconhecer a história.

O vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), disse que cada parlamentar deve responder por si, já que é dito que existe a participação de 14 vereadores e nenhum nome é citado. Por isso, respondendo por si, Pedro afirmou que não mantém nenhuma relação com o Bradesco, a não ser por receber lá seu salário de vereador, mas que nunca contraiu empréstimo da instituição bancária. “Ainda tentei fazer a portabilidade para o meu banco, mas demora cinco dias a mais para cair o salário. Mas nunca fiz nenhuma transação com o banco”, afirmou.

Pedro também afirmou que se o esquema funcionaria com movimentações do Bradesco, este deveria se pronunciar. “O Bradesco que deve dar explicações oficiais, e dizer se existiu ou não empréstimo ilegal, já que pedir empréstimo não é ilegal quando o desconto do empréstimo vem descontado no contracheque. Enquanto o Bradesco não dá uma posição oficial, eu só posso falar por mim”, afirmou o vereador.

A Polícia Federal investiga um suposto esquema de cheques e empréstimos que teriam desviado mais de R$ 26 milhões da Câmara Municipal. O esquema envolveria uma ex-gerente da agência do Bradesco na Câmara e funcionários.

Há duas semanas, o vereador Marquinhos (PRB) protocolou um requerimento na Casa pedindo a saída do Banco Bradesco das transações por “transações suspeitas da instituição financeira Bradesco S/A e servidores da Câmara”, segundo o requerimento. Porém, Marquinhos não quis falar sobre quais seriam estas transações. (O imparcial)

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