A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) quer romper uma barreira histórica e chegar em 2025 à presidência da Casa, que nunca teve uma mulher no posto. Para isso, ela já tem buscado apoio da bancada feminina e uma união do partido em torno de seu nome para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Vai enfrentar colegas de peso.
O que aconteceu
A senadora ganhou projeção após assumir a relatoria da CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Alvo de parlamentares da oposição, ela tem apontado atitudes machistas de parlamentares desde que assumiu a função e recebeu apoio da bancada feminina.
Nunca na história uma mulher foi eleita como presidente no Senado. Eliziane tenta seguir os passos da atual ministra e ex-senadora Simone Tebet (MDB-MS) e ser vitoriosa. Neste ano, Pacheco foi reeleito. Nenhuma mulher foi indicada nem para a Mesa Diretora.
Eliziane pode enfrentar nomes de peso que também devem sair candidatos, como Davi Alcolumbre (União-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Rogério Marinho (PL-RN).
Nos bastidores, ela sabe que será uma missão árdua, já que há apenas 15 senadoras em um universo de 81 senadores. Para vencer a disputa, também teria de conseguir os votos dos homens.
Ela já traçou algumas estratégias, conforme contou ao UOL. A primeira é unificar o partido em torno de seu nome, já que há o desejo de o senador Angelo Coronel (PSD-BA) entrar na disputa.
A bancada do PSD é a maior da Casa, com 15 senadores.
“O primeiro passo é trabalhar partidariamente. Não quero fazer uma candidatura de mim mesma. O primeiro passo é trabalhar dentro do meu partido”, diz senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Ela cita o caso de Tebet em 2021. Inicialmente tinha o apoio do MDB para se candidatar, mas depois precisou seguir como independente. No fim, recebeu 21 votos, ante 57 para Rodrigo Pacheco, que, à época, era do Democratas —hoje parte da fusão com o PSL, quando se transformou em União Brasil.
Pacheco terá um papel importante se o PSD decidir apoiar a candidatura da Eliziane em 2025. Ele é mais próximo a Alcolumbre, mas mantém boa relação com Eliziane.
Conquistar a maioria das mulheres é outra tarefa. Entre as 15 senadoras, a expectativa é garantir ao menos dez votos. Apenas ficariam de fora as bolsonaristas, que ideologicamente estão num campo oposto.
Largando com entre 20 e 25 votos, ela conseguiria mostrar que sua candidatura é viável.
Aliados da senadora dizem que também devem explorar a rivalidade entre Renan e Alcolumbre para conseguir apoio masculino e governista.
Nada que esteja ruim, que não possa piorar! Uma sem noção! Mas pra quem tem um ladrão na presidência, Não faz diferença!
Seria uma tragédia total, um verdadeiro apocalipse.
O Brasil já começou a conhecer o despreparo dessa cidadã que envergonha os maranhenses.
Se elegeu com os votos dos evangélicos, mas na prática, defende pautas progressistas e é subserviente ao poder central.