A diretoria do Banco Central cogita acabar com o 0800 e o atendimento presencial à população. Para o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central – SINAL, a medida, se adotada, deixará os usuários bancários à mercê de entidades de proteção ao consumidor, desaparelhadas e despreparadas tecnicamente para lidar com assuntos financeiros. “A proposta representa um retrocesso inaceitável, uma demonstração de insensibilidade social e descompasso com o Governo Federal, que prega a inclusão social”, critica Sergio Belsito, presidente do SINAL.
O SINAL acredita que a imagem da instituição e de seus servidores também seria seriamente afetada. “O Sinal tem trabalhado incessantemente pelo reconhecimento social da instituição, sobretudo em contatos com a imprensa, mostrando o elevado nível de excelência dos servidores da casa e os inúmeros projetos de grande interesse social gestados no BC. Deixar os cidadãos sem atendimento poria abaixo esse esforço”, ressalta Belsito.
O Sindicato sugere que, se nenhum dos atuais departamentos se dispõem a administrar tal serviço, que se crie um departamento específico para o atendimento ao público. “O Sinal será parceiro de primeira hora para pleitear junto ao Ministério do Planejamento aumento do efetivo para prestar tal serviço, como, aliás, tem feito no caso de reposição das aposentadorias.”