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Barcelona: Os globetrotters do futebol

Por Milton Corrêa da Costa

O Barcelona lembrou neste domingo 18/12, no Estádio de Yokohama, no Japão, na final do Mundial de Clubes, os globetrotters, equipe profissional de de basquetebol americana, famosa pela habilidade e palas brincadeiras dentro das quadras. Simplesmente imbatíveis  e malabaristas. O time do genial Messi e de outros admiráveis craques, mostrou em campo, numa verdadeira aula de futebol, valorização da posse de futebol bola, rotatividade, técnica, alta categoria, aplicação tática, preparo físico, toque perfeito de bola  no curto espaço e objetividade em direção ao gol. Ou seja, o Barcelona revvieu, a um só tempo, o futebol brasileiro e holandês, dos áureos tempos. Simplesmente notáveis.

Registre-se que o brasileiro Daniel Alves fez, a meu ver, a maior partida de sua carreira. Certamente que na seleção brasileira seria considerado ‘ousado’ demais fazer tudo que fez como um lateral. Daniel defendeu,atacou, ousou e ainda serviu de garçom para o extraordiánário Messi marcar um dos quatro gols da contundente goleada.
 
Em dado momento da transmissão televisiva, a superoridade do Barcelona sobre o apequenado Santos era tamanha – quase 80% de posse bola em certo período- que o narrador Cleber Machado, da TV Globo, num momento de raro conformismo disse: ” Parece um confronto entre um time que nunca jogou futebol e outro  que é profissional há 50 anos”.

Não precisa dizer mais nada. Vimos, estarrecidos e cabisbaixos, uma das maiores aulas de futebol dada dentro das quatro linhas,  relembrando times notáveis da história do futebol, como o Real Madrid de Puskas, o Santos de Pelé, o Benfica de Eusébio, o Ajax de Johan Cruyff, o Bayern de Beckenbauer e o Flamengo de Zico. 
 
Com a exibição- mais uma- magnífica, simples. objetiva e sutil, Lionel Messi, neste 18 de dezembro de 2011, de aprendizado para o futebol pentacampeão do mundo, entra definitivamente para o seleto grupo dos cinco “extra-série” do futebol que tive a oportunidade de ver jogar: Puskas, Pelé, Garrincha, Cruyff e Maradona.

Que os jovens Neymar e Ganso, apáticos e em estado letárgico vendo a bola rolar no pé do adversário,  e os retranqueiros técnicos do futebol brasileiro, tenham aprendido a dura e bela lição de futebol. O mundo se curva e aplaude os globetrotters do futebol.

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