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Braide confirma que carro usado para resgatar ex-assessor é usado pelo seu próprio irmão

Após ter o nome envolvido no escândalo do Clio vermelho encontrado com R$ 1,1 milhão em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) decidiu se manifestar pelas redes sociais na tarde desta quarta-feira (7) e jogou a culpa para o irmão Antônio Braide pelo ocorrido. O pronunciamento vem depois de uma semana do episódio.

O chefe do Executivo ludovicense confirmou que o carro usado para resgatar o motorista Guilherme Teixeira, conhecido como Guilherme Bucho, é de uso do seu irmão.

Bucho é homem que aparece nas imagens das câmeras abandonando o Clio vermelho abarrotado de dinheiro, no porta-malas, na rua das Andirobas, no Renascença, na capital maranhense no dia 16 de julho.

Imagem de Guilherme Teixeira sendo resgatado por Honda Fit preto, que é de uso de Antônio Braide, irmão de Eduardo Braide.

Braide garantiu que não tem contato algum com Antônio há quase 3 anos.

Em outro trecho de seu pronunciamento, o prefeito pediu que a polícia aprofunde as investigações e declarou: “Doa a quem doer”.

“Algumas pessoas me perguntam porque ainda não falei sobre o assunto do carro até agora. Primeira coisa, eu falei. Enviei nota para todos os veículos de comunicação que me pediram. Alguns veículos de comunicação essa nota não foi lida. Segunda coisa, estou falando aqui há pouco mais de um semana do fato por uma única razão: o que eu sabia sobre esse caso era o mesmo o que todos sabiam. Ou seja, o que estava sendo noticiado pela imprensa.

Mas uma coisa eu tenho conhecimento e lamento diz respeito a um dos carros que aparecem nas imagens e que envolve o nome da minha mãe, que faleceu há mais de 10 anos, após lutar contra um câncer. Esse carro que está em nome da minha mãe é um veículo de uso do meu irmão, Antônio Carlos, com o qual eu já não falo e nem tenho qualquer tipo de relacionamento há quase 3 anos. Portanto, vou permitir que o nome da minha mãe seja manchado por quem quer que seja.

Sobre o meu nome, pois sei que nada tenho a ver com episódio. Que a polícia aprofunde as investigações e em caso de qualquer irregularidade, puna os culpados. Doa a quem doer.”

O caso está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), que deu cumprimento de mandados de buscas nas residências de Guilherme Ferreira Teixeira, que é ex-assessor do deputado estadual Fernando Braide e Carlos Augusto Diniz da Costa, que é ex-funcionário da Prefeitura de São Luís.

Guilherme foi quem dirigiu o carro até o local onde ele foi encontrado, e Carlos Augusto se apresentou como dono do veículo no dia em que a Polícia Militar encontrou mais de R$ 1 milhão dentro da mala.

 

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