O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), decidiu turbinar o orçamento da Secretaria Municipal da Criança e da Assistência Social (Semcas), envolvida em corrupção, com quase R$ 80 milhões.
No ano passado, a pasta detinha um valor orçamentário de R$ 57.074.351,00 milhões, que eram distribuídos para custear as demandas da própria Secretaria e dos Fundos Municipais do Idoso, de Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Em 2023, o orçamento da Semcas teve um ganho gigantesco no recebimento de recursos e subiu para R$ 79.145.365,89 milhões. Uma diferença de R$ 22.071.014,89 milhões a mais em comparação ao de 2022.
Os quase R$ 80 milhões serão divididos assim: R$ 46.208.299,82 milhões para as custear as ações da própria Secretaria; R$ 19.324.477,08 milhões para as demandas do Fundo de Assistência Social; 13.364.078,99 milhões para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e apenas R$ 248.510,00 mil para Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa .
Esses valores fazem parte do orçamento de R$ 4.332.240.230,00 bilhões do Município de São Luís, que foi aprovado pela Câmara dos Vereadores para bancar despesas do Exercício Financeiro de 2023 da gestão Braide.
No final do ano passado, a Semcas protagonizou um verdadeiro escândalo de corrupção, que veio a público após a denúncia do vereador Jonathan Alves (Coletivo Nós- PT) durante a sessão na Câmara Municipal de São Luís.
A então titular da pasta, Ana Carla Furtado, foi acusada de direcionar contratos de R$ 1,7 milhão para a empresa AD Infinitum, de propriedade de Aline da Silva e Marcus Rodrigues Gomes, ambos amigos pessoais da gestora (reveja aqui).
Além disso, Furtado ainda teria cometido o crime de nepotismo ao nomear parentes para cargos comissionados na Secretaria.
Após a grande repercussão do caso, Eduardo Braide exonerou todos os servidores comissionados, inclusive Ana Carla (relembre aqui).