Desde quando assumiu a Secretaria de Estado da Comunicação em meados de 2009, Sérgio Macêdo optou pela empresa da qual seu filho, Daniel Macêdo, era acionista: a produtora de Imperatriz, Canal Comunicação LTDA, de propriedade de Chafi Braide Júnior.
No passar de 5 anos, a empresa foi agraciada em diversos contratos de cifras milionárias. Para se ter idéia, a produtora já faturou neste ano do Governo do Maranhão quase R$ 13 milhões.
Em fevereiro deste ano, antes de deixar a Secom, Sérgio Macêdo assinou contrato de vigência de doze meses com a Canal, no valor de R$ 4 milhões. É mole?
No ano de 2012 foram pagos em contratos aproximadamente R$ 112.352.667,09 com empresas de sonorização, eventos, fornecimento de combustível e agência de publicidade. Na época, quatro agências foram agraciadas com R$ 22 milhões cada qual. Entre elas, a Canal também aparece faturando mais de R$ 1 milhões.
Conhecido por perseguir o pessoal da Mirante e só não chamava Fernando Sarney de santo, Macêdo quando secretário do governo Zé Reinaldo foi denunciado pelo jornal A Tarde, na época de propriedade de Roberto Kenard e Luis Cardoso, de ter mandado R$ 1,2 milhão que deveria ser pago os veículos de comunicação, para a conta da Canal. Dois dias depois Macêdo comprou por R$ 500 mil uma mansão no Altos do Calhau, pagando no cash. Ao tomar conhecimento do feito, Alexandra Tavares o demitiu.
A ausência da impessoalidade, moralidade e decência são fatores que divergem da índole de Sérgio Macêdo.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em resposta à notícia divulgada no blog “Neto Ferreira”, que cita a Canal Comunicação, a referida empresa vem a público informar o que:
O contrato de que trata a notícia é resultado de uma concorrência pública e, após atendidas todas as exigências legais, a Canal Comunicação foi sagrada vencedora;
II. A Canal Comunicação é uma empresa de reconhecida competência técnica, radicada em Imperatriz há vinte anos e que, por conta do seu rol de serviços, da sua estrutura e da qualidade dos seus trabalhos, está habilitada a participar de qualquer concorrência pública no Maranhão e no Brasil;
Nem Sergio Macedo, muito menos seu filho Daniel Macedo fazem parte da sociedade da empresa, e em nenhum momento foi cogitado sociedade; Não há ligações (privilégio/amizade), e sim a participação de forma legal do processo de licitação;
Por fim, é malévola a forma como a informação foi divulgada, desconectada do seu contexto original com o fim, única e exclusivamente, de prejudicar a imagem da empresa e seu proprietário, e das pessoas citadas na matéria.
Assessoria de Imprensa / Canal Grupo