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Candidata a prefeita de Cururupu já teve prisão pedida por esquema em licitações

Em maio do ano passado, a candidata a prefeita de Cururupu, Katma Ivane Pinto Aguiar, mais conhecida como Katma Belém, foi alvo de um pedido de prisão feito pela Promotoria de Justiça da cidade por suposto esquema fraudulento em processos licitatórios.

Katma foi secretária municipal de Assistência Social na gestão da professora Rosinha em Cururupu e foi acusada de participar de fraudes milionárias envolvendo a locação de veículos (leia mais aqui).

Segundo as informações, o promotor Igor Adriano Trinta Marques ingressou, com um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão pedindo o bloqueio de bens e a prisão da ex-prefeita, da atual candidata a prefeita, e de mais 22 pessoas. Os pedidos haviam sido negados pela Justiça de primeiro grau.

Katma e os demais denunciados são suspeitos de participação em um esquema que teria fraudado dois processos licitatórios, em 2017, para contratação de empresa para locação de veículos para várias Secretarias Municipais (Administração, Assistência Social, Educação e Saúde) e para contratação de transporte escolar. Estão sendo apurados crimes previstos na Lei de Licitações (8.666/1993), desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo com o promotor de justiça Igor Adriano Trinta Marques, “não houve licitação de fato, apenas a reunião de documentos para um ajuste com os denunciados Anderson Wesley Lima Matos e Marcio Ricardo Santos Guayanaz com finalidade de contratação da empresa Lima Matos Irmãos Ltda, de propriedade destes últimos denunciados, financiadores da campanha política (2016 e 2020) da denunciada Rosária de Fátima Chaves, então prefeita”.

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