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Carência da mobilidade urbana atormenta universitários de São Luís

Os universitários Matheus Sousa Braga, 17 anos e CaMarcos Vinício, 18 anos, são amigos, porém, moram em bairros diferentes. O mais novo é acadêmico de Direito, outro de fisioterapia, ambos da mesma universidade, mas os dois estudantes utilizam o transporte coletivo na rota caótica, enfrentada por milhares de pessoas da capital: a antiga carência da mobilidade urbana, em São Luís.

Avenida Jerônimo de Albuquerque congestionada
Avenida Jerônimo de Albuquerque congestionada

As moradias de cada qual, vai muito além da distancia entre os dois, Matheus, mora no bairro do Cohatrac Primavera, situada em São José de Ribamar, leva aproximadamente 1 hora no trajeto de casa para a faculdade, da mesma forma Vinicius, que sente as dificuldades de na hora da locomoção em torno da cidade.

A equipe jornalística fez acompanhamento de Vinicius na rotina da faculdade, no Uniceuma, localizado no Renascença, área nobre da cidade, ate sua residência, no bairro da Cohab III, localidade humilde, situado próximo da periferia.

Antes de iniciar o percurso, o estudante alegou a demora do ônibus que passa próximo a faculdade, e mais: disse que há grande dificuldade em conseguir um acento no ônibus, nos horários sai de casa em direção ao renascença.  “Sempre que tento pegar algum assento, sempre há pessoas mais velhas que eu ai fico constrangido em utilizar e acabo deixando vago. É cansativo, devo chegar em casa por volta das 14 horas”, diz o estudante maranhense natural de Pinheiro.

Marcos Vinício usa o transporte coletivo no trajeto, que também é utilizado por vários conterrâneos, e época aproximadamente em 1990, logo quando a população de São Luís começou a crescer iniciando de 695.119 no ano de 1991 chegando num total de 870.128 no final de 2000. Hoje, segundo o IBGE, são cerca de 1.011.943 habitantes.

Com o crescimento de habitantes em São Luís, foi permitido o crescimento com relação às vagas de vereadores na corrida eleitoral de outubro deste ano. No entanto, o crescimento desordenado de habitantes trouxe grandes consequências.

No final de Abril deste ano, em decorrência do crescimento que afeta várias cidades, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, em Brasília (DF), os projetos contemplados no PAC Mobilidade Grandes Cidades. Neste projeto, São Luís foi incluído para recebê-los. São eles: metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus que irá beneficiar os moradores da cidade.

No trajeto feito pelo acadêmico de fisioterapia até em casa, percebe-se os sérios problemas possibilitando conferir onde se há engarrafamentos no caminho até em casa.

“Na Avenida Jerônimo de Albuquerque, uma das maiores e mais movimentadas, corta a cidade de leste a oeste, região central da ilha, mesmo assim, isto acontece praticamente todo dia. Já em outras vias, há exemplo da Avenida dos Holandeses, dificilmente isso acontece”, relata Matheus Braga

O ônibus que o estudante utilizada no dia-dia, passa pelo Terminal de Integração Cohab/Cohatrac, local onde houve um grande fluxo de usuários neste terminal que dependem do transporte coletivo. “A importância de transporte no dia-a-dia funcione bem, é quando esses meios são eficientes, a sociedade ganha diversos benefícios, como qualidade de vida, inclusão social e desenvolvimento econômico”, externou.

Há uma lei que vigorou no dia (13), do mês de Abril, como objetivos de melhorar a mobilidade das pessoas e acessibilidade da população. A legislação, patrona que institui as diretrizes da Mobilidade Urbana, iniciou o processo sendo sancionada em janeiro priorizando os meios de transporte não motorizados.

2 thoughts on “Carência da mobilidade urbana atormenta universitários de São Luís

  1. Muito interessante essa sua reportagem em São luis a situação do transito é caotica em todos os sentidos, se estivessemos dentro de uma cidade que mantem a mobilidade urbana seria tudo diferente…

  2. TA EXPLICADO O MOTIVO DO ENGARRAFAMENTO ALI NAQUELE ELEVADO DA COHAMA, AFF NINGUEM MERECE NÉ

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