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CCPJ do Anil é inspecionada

Promotores de Execuções Penais discutem sobre as condições da CCPJ do Anil
Promotores de Execuções Penais discutem sobre as condições da CCPJ do Anil

Os promotores de justiça de Execuções Penais Carlos Jorge Avelar Silva e Pedro Lino Silva Curvelo vistoriaram, na manhã desta quarta-feira, 18, as dependências da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), no Anil. Os representantes do Ministério Público do Maranhão (MPMA) foram acompanhados por servidores da Engenharia da instituição e por oficiais do Corpo de Bombeiros.

O objetivo foi averiguar as condições estruturais e de funcionamento da CCPJ. Na inspeção, segundo o promotor de justiça Pedro Lino, foram verificados problemas como superlotação, instalações físicas ineficientes, com condições precárias de iluminação, higiene e ventilação, caracterizando insalubridade. Outros aspectos observados foram as instalações elétricas improvisadas e o uso de pequenos fogões nas celas.

Com capacidade máxima para 130 detentos, atualmente existem 186 homens presos no estabelecimento.

O MPMA vai aguardar os laudos da Engenharia e do Corpo de Bombeiros para tomar as medidas cabíveis. “A situação do CCPJ do Anil é semelhante à dos demais presídios de São Luís”, analisou Pedro Lino.

ASSASSINATO

Instalações elétricas improvisadas também foram observadas
Instalações elétricas improvisadas também foram observadas

Também foram colhidas informações sobre a morte do detento Fábio Ramos Galvão, 22, conhecido como “Ceguinho”, ocorrida nesta terça-feira, 17. Ele foi encontrado, por volta das 16h30, com marcas de estrangulamento e com hematomas, numa das celas do presídio. Há informações de que a vítima integrava a facção criminosa Bonde dos 40 e, em sua ficha, há registros de tráfico de drogas e homicídio.

O assassinato de Fábio Galvão foi cometido um dia após o homicídio de quatro presos, fato ocorrido na segunda-feira, 16, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Os promotores de justiça Carlos Avelar e Pedro Lino requisitaram a abertura de inquérito policial para investigar a morte do preso.

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