Em relatório divulgado em meados de 2022, a Controladoria Geral da União (CGU) apontou um superfaturamento de quase R$ 500 mil em compras para a merenda escola de Lago Junco em 2019, durante a gestão de Osmar Fonseca.
Foram analisados documentos comprobatórios das despesas, realizadas com os recursos do PNAE, em particular os empenhos, notas de liquidação, ordens de pagamento e notas fiscais dos itens de de gêneros alimentícios destinados a compor o cardápio da merenda escolar do ano letivo de 2019
Além disso, os auditores da união também verificaram as guias de distribuição dos alimentos para as escolas da rede municipal. Com base nos documentos, foi constado que vários itens adquiridos pela Prefeitura não foram enviados às escolas, ou foram enviados em quantidades menores que as adquiridas.
Para a CGU, quase 80% dos recursos supostamente aplicados na aquisição de gêneros alimentícios não chegou às escolas, o que representa um prejuízo potencial ao PNAE da ordem de R$ 458.291,34 mil.
Os auditores afirmaram ainda que os próprios cardápios escolares disponibilizados pela Prefeitura não previam boa parte dos alimentos, tais como café, bebida de frutas vermelhas com iogurte, risotos de carne e frango, arroz à grega, mingau de aveia e tapioca, entre outros, que leva as suspeitas de superfaturamento de quantidade no valor de R$ 458.291,34 ou de desvio da merenda.