A Construservice Empreendimentos foi a grande vencedora da licitação milionária realizada pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) que previa obras de pavimentação da rodovia MA – 247, trecho entre São Luiz Gonzaga e o Entrocamento da MA-122. O valor do contrato chega na ordem de R$ 39.579.746,18 milhões.
Segundo a Ata da sessão licitatória, a construtora, que fica localizada em Codó, concorreu ao certame com outras empreiteiras, que ofertaram preços relativamente maiores.
O Blog do Neto Ferreira antecipou o resultado da licitação e revelou que o dono da Construservice, Eduardo Costa Barros, o Eduardo DP, teria trabalhado nos bastidores para frustar a concorrência da disputa pública e garantir o gordo contrato (relembre).
A reportagem também chegou a publicar a relação com grau altíssimo de intimidade entre o construtor e o titular da Sinfra, Clayton Noleto. A celebração do contrato, que pode caracterizar suposto direcionamento (conforme imagem), é um desafio explícito a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) e Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão.
Os dois aparecem abraçados em uma foto durante uma “reunião extra-oficial” na cidade de Dom Pedro. O encontro foi regado a churrasco, bebidas alcoólicas e ocorreu no mês de outubro, dias antes de sair o resultado da licitação milionária, na qual a empresa de Eduardo era uma das concorrentes(reveja aqui). Levantamento feito no portal do Governo do Maranhão revela que há uma parenta de Eduardo DP atuando como funcionária do próprio secretário da Sinfra, mas isso será divulgado nas próximas reportagens.
O empresário, alvo da operação Imperador I deflagrada pelo Gaeco e Polícia Civil contra a Máfia da Agiotagem no Maranhão, segue faturando contratos vultosos no governo do Estado mesmo após ser preso por diversas vezes.
Secretário da Infraestrutura é alvo de uma investigação criminal instaurada na Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão (PGJ). O gestor está sendo investigado por suposto direcionamento de licitações realizadas pela Sinfra entre os anos de 2015 a 2020.
Calyton Noleto e Eduardo DP foram procurados pela reportagem, mas não se manifestaram até o fechamento da matéria.
KD a seccor e o gaeco???
Só investigam inimigos do governo???.?