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Cocaína: proposta de liberação da droga aumenta risco à juventude

A recente proposta de legalização de drogas, aí tambémincluída a cocaína, decisão oriundada comissão de juristas encarregada de apresentar o anteprojeto de alteração do novo Código Penal, foi também objeto de posicionamento favorável da comhecida atriz de rádio, cinema e televisão, BettyFaria, conforme matéria tornada pública no Jornal ‘O DIA’((RJ), no sábado 09 de junho, trazendo à baila novamente a polêmica questão da descriminalização e legalização de drogas ilícitas no Brasil.

Obviamente que vivemos sob a égide de um estado democrático de direito onde é livre a expressão do pensamento e de ideias, desde que , no presente caso, quando envolve drogas,tal direito constitucional não acabe se constituindo em apologia ao uso de substâncias entorpecentesproibidas por lei. No campo das ideias e da opinião pessoal disse BettyFaria, que tem quatro netos: “O problema existe porque existe uma hipocrisia internacional. Se o Evo Morales fala que tem que liberar cocaína porque Há milhares de famílias que vivem atravessando (a folha de coca) e ganhando dinheiro, tem que liberar. Cada um que plante a sua ( maconha). Não encham o saco. A cachaça não é liberada?”, compara a atriz.

Com todo o respeito à talentosa atriz, mas não concordo com tal posicionamento.Em defesa de minha convicção sobre a não legalização de drogas – o infortúnio do álcool e do cigarro já são malesbastante evidentes-vale inclusive aqui recordar uma recente pesquisa sobre os efeitos nocivos do uso da cocaína, uma droga mortífera , causa constante do acidente vascular encefálico , mastambém do envelhecimento do cérebro.

“Dependência de cocaína acelera o processo de envelhecimento do cérebro”, concluíram pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. No estudopublicado no periódico Molecular Psychiatry, a equipe comparou o cérebro de usuários e não usuários de cocaína e concluiu que a droga provoca uma perda maior da massa cinzenta do órgão. “Dependentes de cocaínaperdem massa cinzenta deforma significativamente mais rápida, o que poderia sersinal de envelhecimento prematuro. E suas taxas de mortalidade são estimadas em até oito vezes maior do que na população saudável.Alterações psicológicas e fisiológicas normalmente associadas à velhice como declínio cognitivo, a atrofia do cérebro, ou imunodeficiência também são vistos nos dependentes de cocaína.”

Explicaa autora do estudo, Karen Ersche: ”Com o envelhecimento, todas as pessoas perdem volume de massa cinzenta. Essa é a região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, emoções, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. No entanto, o que temos visto é que os dependentesde cocaína perdem massa cinzenta de uma forma significativamente mais rápida, o que poderia ser um sinal de envelhecimento prematuro.”

A pesquisaanalisou o cérebro de 120 pessoas . “Metade dos participantes era dependente de cocaína e o restante não tinha histórico de abuso de drogas.” Os pesquisadores observaram que a perda de volume da substância cinzenta do cérebro relacionada à idade foi quase duas vezes maior entre o grupo de dependentes químicos do que entre as pessoas saudáveis. “Esse declínio foi maior no córtex pré-frontal e temporal –regiões do cérebro associadas à capacidade de atenção, de tomar decisões e também de memória. Nossos resultados demonstram claramente a necessidade de estratégias preventivas para enfrentar o risco de envelhecimento prematuro associado com abuso de cocaína. Os jovens que fazem o usoda droga hoje precisam ser educados sobre o risco a longo prazo do envelhecimento antecipado”, alerta Ersche.”Não somente os jovens devem se preocupar, mas também as pessoas mais velhas que estão expostas à droga há muito tempo.”

MÃE FUMA MACONHA, ENTRA EM PSICOSEE MATA FILHA NA INGLATERRA

Além da cocaína, para aqueles que contiunam acreditando que a maconha é tão somente uma erva recreativa e medicinal, uma recente notícia, oriunda da Inglaterra, desmente tal postulado.

Inglaterra -A britânica Carly Jacques, de 32 anos, foi condenada, nesta quinta-feira, 07 de junho, a ser internada em uma clínica psiquiátrica. Ela começou a usar maconha compulsivamente após uma crise no casamento e, após um surto psicótico, sufocou a filha Skye, de sete meses, até a morte.

O juiz determinou que Carly precisa passar por tratamento médico em vez uma punição. A inglesa desenvolveu depressão pós-parto logo após dar à luz, quando seu marido, Mark Jacques, confessou que havia engravidado uma das melhores amigas dela. Carly gastava quase R$ 200 a cada dia ou dois comprando maconha.

NÃO ÀS DROGAS

A prevenção, o tratamento terapêutico de dependentes e a repressão ao tráfico, com base nos dados da inteligência policial, continuam sendo a mais eficaz e sensata estratégia de combate às drogas no mundo. Melhor que plantar e cultivar folha de coca seria se Evo Morales, por exemplo, direcionasse parte da economia de seus país para o plantio do milho, soja ou feijão.

Drogas não agregam valores sociais positivos. A busca de estados alterados de consciência é um perigoso caminho de destruição humana e familiar. Quem se ama não se droga. A legalização de drogas é uma perigosa ameaça à juventude brasileira. É preciso ter consciência disso.

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