Técnicos da Supervisão de Fiscalização da Vigilância Sanitária e da Vigilância em Saúde Ambiental vistoriaram, as condições ambientais e sanitárias das barracas autorizadas a funcionar em área da União das praias da Avenida Litorânea, em São Luís.
Eles observaram diversas irregularidades que estão colocando em risco a saúde dos clientes e causando sérios danos ambientais às praias da capital maranhense.
Foram encontrados problemas no armazenamento dos alimentos e na falta de higiene nas cozinhas e banheiros. Outro problema são as irregularidades no descarte do lixo e óleo e gordura de cozinha e na água utilizada na lavagem de louças, nas descargas dos sanitários e chuveiros.
Os fiscais verificaram que muitas caixas de gordura têm capacidade insuficiente para atender a grande quantidade de resíduos produzidos. Em alguns estabelecimentos, o óleo utilizado na cozinha é lançado diretamente na rede de esgotamento sanitário.
As barracas também apresentaram problemas na documentação. Em nenhuma delas, os fiscais da Sema encontraram a licença de operação que deve ser emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Os proprietários terão de providenciar o documento”, alertou Wilame Araújo, técnico ambiental da Supervisão de Fiscalização da Sema.
Para o turista carioca Sandro Fernando, que estava na praia com a família, sentado a poucos metros da água contaminada, a fiscalização deve ser contínua e intensa. “Esse tipo de operação evita que a gente compre alimentos estragados e pegue doenças”, afirmou.