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Construtor que tinha contratos em São Luís revela extorsão de Braide e secretário

O empresário e dono da Construmaster – Construções e Locações de Máquinas LTDA, Antônio Calisto Vieira Neto, acusou o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o secretário de Obras e Serviços Públicos, David Coldebella, de extorsão, em rede social no último final de semana.

O gestor municipal da capital fez uma publicação em seu perfil no X, antigo Twitter, sobre obra de nova praça e iluminação de LED no bairro Tibirizinho e o empreiteiro deixou dois comentários o acusando de irregularidades gravíssimas, mas devida a ampla repercussão apagou a denúncia.

Mas antes da exclusão foi feita uma captura de tela que conseguiu registrar as acusações.

“Eduardo Braide se a população de São Luís soubesse 1/3 dos teus esquema (falo por mim tá), você não seria nem candidato! Estaria na cadeia!! Corrupto! Manipulador! Desonesto e bandido!!! Tu é o teu secretário David Coldebella”, acusou.

Em outro comentário Antônio Calisto Vieira Neto revela que foi extorquido por Braide e Coldebella. “Tu, juntamente com esse bandido e mal caráter David Coldebella me extorquiram até o dia que quiseram! Mesmo eu ganhando de forma lícita, você em conluio com esse FDP que tu chama de secretário “tomaram”! Mas não tem problema não… São Luís precisa saber o quanto tu é corrupto”.

O empreiteiro já atuou na gestão municipal executando serviços de pavimentação asfáltica.

Antônio Calisto Vieira Neto foi convocado para prestar esclarecimentos na CPI dos contratos emergenciais, instalada na Câmara de Vereadores de São Luís.

Segundo o presidente da Casa Legislativa, Paulo Victor, o empresário o procurou ainda em 2023 para relator irregularidades em contratos da Secretaria Municipal de Obras (Semosp) envolvendo dois irmãos do prefeito Eduardo Braide.

Como a CPI está investigando os contratos emergenciais, Paulo Victor decidiu convocar Antônio Calixto para ele detalhar o suposto esquema que envolve – segundo diz o empresário – o secretário David Col Debela.

Este suposto esquema, segundo apurou a coluna, garantiu caixa para a campanha do deputado estadual Fernando Braide (PSD) nas eleições de 2022 e funcionava para favorecer empresas do interesse do prefeito e de seus irmãos.

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