Em meio a crise que assola o país, o governo Flávio Dino parece não se importar com a recessão, afinal vem gastando milhões em contratos.
Na última segunda-feira (5), a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), órgão ligado à gestão estadual, publicou no Diário Oficial do Maranhão um acordo contratual de R$ 65.466.791,56 (Sessenta e cinco milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil, setecentos e noventa e um reais e cinquenta e seis centavos).
O valor exorbitante é para pagar a empresa Meso Engenharia Ltda (MDL Engenharia), de propriedade de Rilma Maria de Oliveira Ribeiro e Daniel Silva de Sousa, que ficará responsável em fazer manutenção predial, preventiva e corretiva das unidades de saúde do Estado.
Somente para executar o serviços nas unidades de saúde da regional da Grande São Luís, que engloba as cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e São Luís, a empreiteira, que fica localizada no Calhau, na capital maranhense, vai lucrar cerca de R$ 30.437.463,99 (Trinta milhões, quatrocentos e trinta e sete mil, quatrocentos e sessenta e três reais e noventa e nove centavos).
Os valores que serão pagos pela Emserh para manutenção de hospitais de cada regional podem ser visto abaixo.
A vigência do contrato é de 12 meses.
Qual era a necessidade de fazerem um guarda-chuva desse?? Essa empresa vai terceirizar tudo com pequenas empreiteiras por preços aviltados e no final a qualidade da prestação do serviço não vai prestar, e na maioria das vezes a experiência diz que a empresa mãe não paga o combinado, criando o maior problema para o próprio Estado.
O Governo de Flávio Dino só é comunista no discurso, porque na hora de repartir o dinheiro ele procura mesmo são os capitalistas. Essa farra vai acabar, pois a reformulação da lei de licitação (Lei 8666) que tramita no Congresso Nacional vem acabando com esse absurdo de contratar obras mediante Sistema de Registro de Preços, de Atas de Registro de Preços. E de contratações por RDC, estas somente para obras acima de R$ 500 milhões. Coisa que FD nao vai gostar, porque dessa forma é mais fácil ele direcionar as contratações.
Por quê não pulverizaram essas reformas o que custava. Dava oportunidade para os pequenos. Ademais, essa empresa não terá condições logística desfazer todas essas obras ao mesmo tempo. Terceirizar esse tipo de obra não presta, o preço já baixo!!!
Essa obra foi só armação fizeram só uma maquiagem então no final de 2018 próximo as eleições ele parou tudo até o CAF na estrada da maioba está com o portão amarrado com uma corda. Faz outra reportagem cobrando essa licitação