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Contrabando: polícia tenta identificar o secretário do governo Flávio Dino

Prestado no dia 02 e março no Departamento de Investigação de Crimes Funcionais, o interrogatório complemente do ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Sousa Garcia, acusado de chefiar a quadrilha de contrabando, não deu muito resultado ao delegado Ricardo Luiz de Moura e Silva.

Durante a tomada de poimento, o delegado abordou um ponto estratégico e questionou quem seriam o secretario do governo Flávio Dino (PCdoB) e os deputados estaduais supostamente envolvidos com a organização criminosa. No entanto, Rogério preferiu se reserva ao direito de ficar calado, conforme mostram documentos obtido pelo Blog do Neto Ferreira.

O novo depoimento teve o intuito de esclarecer um áudio encontrando no celular de ex-vice-prefeito, que cita políticos, auxiliar do governo e coronel da PM. “Realmente complicou, mas eu tô trabalhando via o secretário e dois deputados para gente sanar esse problema. Eu vou tentar levar o Major para o CPAM 3 e o serviço de hoje, as escalas, ele mudou tudo, esse tal de Arlan”, disse Rogério Garcia, em áudio gravado através do aplicativo whatsapp.

Com a decisão do titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, juiz Ronaldo Maciel, que declarou a incompetência da Justiça Estadual, o caso agora está sob a desrespeitabilidade da Justiça Federal e as investigações são feitas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal.

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