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Contrato milionário na Saúde do governo de Flávio Dino pode ter sido superfaturado

Sede da Emserh em São Luís.

Contrato milionário firmado entre a Lavebrás a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), órgão ligado ao governo Flávio Dino (PSB), pode ter sido superfaturado.

Documento mostra que as duas contratações ocorreram entre os meses de abril e maio do ano passado e revela ainda diferenças de preços para o mesmo objeto: higienização de aventais isolamento hidro-repelente hospitalar lavável reutilizável.

No mês de abril, a Lavebrás foi contratada para higienizar aventais por R$ 3.789.000 milhões, sendo que a lavagem de cada peça custaria R$ 75,00.

Em maio, o valor do contrato aumentou, chegando a R$ 9.685.440 milhões e com a higienização unitária a R$ 72,00. Uma diferença de R$ 3 entre os dois.

Os acordos contratuais foram celebrados em caráter emergencial, ou seja, com dispensa de licitação.

A Lavebrás, que atualmente atende pelo nome Elis, participou de um esquema de fraudes em contratos de lavanderia no Distrito Federal (DF), conforme apontou o Gaeco.

O caso veio à tona após a deflagração da operação Dinheiro Sujo em junho desse ano.

Os promotores apuravam fraudes na contratação de lavanderias, em 2014, durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT) no Distrito Federal. A execução do contrato chegou até a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), que não foi alvo da investigação.

O Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados à lavanderia, que funciona na Avenida 14, no Maiobão, em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís.

O dono da Lavebrás, Ricardo Castellar, teve os bens bloqueados por determinação da Justiça. Ele estaria envolvido no esquema fraudulento.

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