A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Anildes Cruz, recebeu na manhã desta terça-feira (31) uma comissão representativa dos pais, parentes e amigos dos estudantes da cidade de Bacuri (497 km da capital), vítimas de acidente ocorrido em abril de 2014. A caminhonete que fazia o transporte escolar no município bateu em um caminhão carregado de pedras, ocasionando o falecimento de nove pessoas, oito estudantes e um motorista.
Os familiares dos estudantes mortos buscaram a Corregedoria para solicitar empenho da Justiça no julgamento dos processos que foram ajuizados pelo Ministério Público (MPMA), após a tragédia. “Queremos o julgamento dos responsáveis pela omissão que gerou tamanha fatalidade para nossas famílias e sociedade bacuriense”, enfatizou um dos representantes da comissão.
A desembargadora Anildes Cruz se solidarizou com os familiares e informou, após contato com o magistrado que atua na comarca, que os processos – com 8 volumes e 9 réus – tramitam de forma razoável conforme normas e prazos processuais, e que neste mês de maio encerrou o prazo para as alegações finais das partes.
A corregedora disse ainda que o Judiciário não está alheio a esse episódio, de tal modo que já encerrou a fase de instrução e os processos estão conclusos para sentença. “Não obstante à repercussão dessa tragédia, o juiz precisa julgar de forma livre, com a consciência tranquila e sem quaisquer interferências”, observou.