Ana Ribeiro, que perdeu o seu filho Pedro Rhyan de 03 anos, no último dia 16 por negligência médica do Hospital Materno Infantil de Pinheiro, divulgou um relato, onde manifesta sua dor e conta detalhes dos fatos que levaram a perda de seu filho.
Na carta, ela lamenta a chegada do dia das mães em que não terá o filho ao seu lado e culpa médicos, enfermeiros e funcionários do Hospital pela irresponsabilidade, negligência e omissão na hora de prestar socorro.
Ela retala que entregou o filho no centro cirúrgico para uma cirurgia simples de hérnia que duraria vinte minutos. Após a cirurgia, a criança passou muito mal. Ana Ribeiro chegou a pedir encaminhamento para que o menino fosse levado a São Luís, mas o pedido foi negado. Após ser mal tratada por enfermeiros e funcionários, a mãe desesperada decidiu pedir ajuda a políticos da cidade, sem sucesso.
Ela acabou recorrendo à ajuda de um amigo secretário do município de Chapadinha, que prontamente a atendeu, enviando uma ambulância equipada para levar seu filho a São Luís e tentar salvar sua vida. A criança acabou falecendo no caminho.
“Hoje sinto vergonha de ser Pinheirense, saber que um município como Pinheiro não tem U.T.I. e nem mesmo uma ambulância com uma mini U.T.I. Mandaram meu filho em coma pelo Ferry-Boat sem nenhuma estrutura, apenas no soro, isso era desumano pela gravidade do problema. E hoje mesmo depois desse crime bárbaro esses que se dizem profissionais ainda continuam atuando no mesmo hospital, como se nada tivesse acontecido, colocando muitas vidas em risco”, diz um trecho do desabafo.
O mais impressionante é que Pedro Rhyan era filho de Jersei Lobato, funcionário do Sistema Pericumã de TV, de propriedade do prefeito de Pinheiro, Filuca.