O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) contestou na Assembleia Nota de
Desagravo emitida pelo Ministério Público. Segundo Cutrim, os fatos da nota estão totalmente em desacordo com o que ele disse e voltava a afirmar. Cutrim declarou que não se referiu à instituição, mas tão somente à pessoa física da procuradora Geral da Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.
O parlamentar repetiu que a procuradora, durante oito meses, sentou sobre representação de sua autoria contra o ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes, e três delegados que, segundo a denúncia, montaram contra ele uma armação. “A única coisa que eu queria era que ela mandasse apurar os fatos”, esclareceu.
Conforme Cutrim, de sua representação constavam dados concretos, fatos
concretos contra o ex-secretário e mais três delegados, e ainda hoje dispõe de testemunhas para que tudo seja esclarecido. O deputado contou, ainda, que depois que a procuradora Regina Lúcia não pôde mais segurar o processo, o secretário Aluísio Mendes ingressou com um pedido de habeas corpus quando ele, Cutrim, já estava ganhando de 7 a 1 e, assim, conseguiram arquivar o processo.
O deputado voltou a representar contra Aluísio Mendes, conforme disse com fatos novos e na fase de instrução do processo para que a procuradora mandasse apurar. “Mais uma vez ela sentou em cima da representação”, denunciou.
Em seu relato, Cutrim contou que um delegado tentou convencer Júnior do
Mojó a acusá-lo de envolvimento com grilagem de terra. “Então eu volto a repetir que a Procuradora não tem credibilidade para administrar, comandar uma instituição de grande magnitude e, pelo que vejo, ela nem sequer leu a nota de desagravo que fizeram para ela”, afirmou