O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Estado do Maranhão (Procon/MA) determinou, nesta terça-feira (27), que a construtora Cyrela arque com todos os eventuais custos de mudança e aluguel dos moradores do Condomínio Jardim de Toscana que deverão deixar o local após interdição, notificação e multa aplicada pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA).
A determinação vem após denúncia protocolada no Procon, por uma moradora do local. Ela cita a constatação de inúmeras falhas em todo o condomínio, todas verificadas na fiscalização dos Bombeiros.
À construtora, foi dado o prazo de cinco dias para que todos os moradores do condomínio deixem o local, após interdição do CBMMA – entre as falhas, estão problemas de gravidade extrema, como falha na encanação de gás e risco (médio) de incêndio.
Para com o presidente do Procon/MA e do Viva, Duarte Júnior, a construtora é objetivamente responsável por quaisquer problemas estruturais que forem constatados, assim como deverão custear os procedimentos de acomodação dos moradores prejudicados com a interdição.
“Estamos agindo para garantir a plena segurança dos consumidores. Continuaremos acompanhando de perto até que o caso seja completamente resolvido e os moradores tenham assistência integral da construtora”, destacou o presidente.
Caso os consumidores detectem problemas similares, podem realizar denúncia por meio do site, aplicativo, ou se dirigindo a qualquer uma das unidades físicas do Procon/MA.
A Cyrela emitiu nota sobre o caso:
A Cyrela informa que uma equipe de profissionais especializados será enviada ao Condomínio Jardim de Toscana, na cidade de São Luís, para avaliação e apresentação de um plano para as obras e adequações necessárias, a fim de garantir a segurança e bem-estar de todos os moradores. A empresa também designou uma equipe dedicada à prestar toda a assistência e esclarecimentos aos condôminos e às autoridades locais para solucionar todas as questões o mais rapidamente possível.
Querem quebrar essa pobre empresa. Esse governo não tem a mínima sensibilidade com quem produz. Essa empresa notoriamente está em dificuldades, e eles botam o Procon com todo rigor no calço dessa construtora. Duvido que num eventual governo dos Sarney eles iriam perseguir com o “procon” qualquer empresa. Tudo seria resolvido de forma consensual.