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Deficiente físico expõe precariedade do transporte coletivo de São Luís ao ser carregado por motorista

Uma cena de total desrespeito do direito de ir e vir do cidadão mostra a realidade nua e crua que passageiros portadores de deficiência passam todos os dias no transporte público de São Luís. A situação ocorreu em fevereiro desse ano dentro do Terminal de Integração da Cohama, mas somente agora veio à público.

Imagens mostram o momento em que o jovem Kaio, de apenas 25 anos, portador de deficiência física crônica ser ver obrigado a ser carregado pelo motorista do ônibus coletivo da empresa Grupo Primor TCM, que fazia linha Raposa/Cohama, para poder chegar ao seu destino.

O veículo é equipado com elevador para pessoas com dificuldades de mobilidade, mas o equipamento não funciona causando um grande constrangimento àqueles que dependem do serviço para se locomover.

“Não apenas uma vez, mais de forma corriqueira preciso de auxílio para poder me locomover, tenho o meu direito de ir e vir, constitucionalmente garantido, subtraído por falta de organização e interesse da Administração Pública no que diz respeito a cobrança de melhorias, e a fiscalização do bom serviço público, a fim de que seja eficiente, e justo a toda a população, incluindo as pessoas como eu, pessoas com dificuldades de mobilidade”, desabafou o jovem.

Esse tipo de situação não é rara de acontecer. Todos os dias pessoas com deficiências sofrem ao usar o transporte público de São Luís devido a precariedade dos ônibus, pois não tem acessibilidade e quando tem, não funciona.

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