A Justiça determinou o afastamento do delegado de Grajaú, Kairo Clay Mesquita de Mesquita e a prisão do investigador Carlos Sérgio Nunes Silva por envolvimento em crimes de corrupção passiva, peculato, extorsão e corrupção de menor.
Na terça-feira (2), também foi presa a investigadora Sandra Helena Alencar Pinheiro pelos mesmos crimes. A decisão foi com base no pedido do Ministério Público Estadual.
Segundo informações, a Superintendência de Combate a Corrupção – SECCOR estava investigando o grupo de policiais civis lotados na delegacia de Grajaú desde 2018.
Foram comprovados nove casos de corrupção passiva, um caso de peculato, um caso de extorsão e um caso de corrupção de menor para execução de crimes.
No caso da corrupção, as pessoas eram conduzidas a Delegacia pela prática de delito e eram liberadas mediante pagamento de propina. Foi comprovado que um veículo apreendido na delegacia por estar com documento irregular, fora vendido depois, para outro Estado.
A extorsão foi comprovada no caso de uma funcionária, contratada pela prefeitura e que prestava serviço na delegacia, que era obrigada a entregar parte de seu salário ao grupo. Um menor era usado para ameaçar e pegar o cartão da funcionária para sacar o dinheiro, caracterizando a corrupção de menor.
O inquérito policial foi concluído e remetido ao Judiciário em 31 de janeiro de 2019. E a primeira prisão ocorreu em 22 de janeiro de 2019, quando foi cumprida a prisão preventiva do escrivão Eldhon da Silva Costa.
É difícil de acreditar numa coisa dessa, haja vista um delegado de polícia ganhar muito bem, estorquir uma funcionária da prefeitura que ganha tão pouco, no mínimo estranho, apesar de não conhecer nenhum dos policiais.