O delegado geral da Polícia Civil, Lawrence Mello, afirmou que o acusado de assassinar Mariana Costa, sobrinha do ex-presidente da República, José Sarney, o empresário Lucas Porto, após cometer o crime tentou apagar as provas que o incriminavam.
“Ficou evidenciado que o Sr. Lucas tentou apagar diversas provas, tanto que as que colocariam ele no local do crime, como também evidências que poderiam existir após essa prática delituosa”, declarou Lawrence Mello.
O delegado-geral disse, ainda, que o empresário se desfez das roupas que usava no momento em que visitou o apartamento de Mariana Costa; ele apagou o rastreamento do aparelho celular, a localização, todo o itinerário que percorreu entre a manhã e a tarde.
Lucas Porto também se negou a fornecer as imagens das câmeras do prédio onde reside e o horário exato que chega ao local não quis fornecer a senha do sistema de câmeras, uma vez que ele é o síndico. E, ainda, negou para amigos que tinha voltado pela segunda vez no apartamento da vítima e apresenta várias versões para esse retorno ao condomínio.
De acordo com Lawrence Mello, todos esses fatos estão sendo investigados pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoa (SHPP), sob o comando do delegado Leonardo Diniz.
Entenda o caso
Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, foi encontrada morta na noite desse domingo (14), em seu apartamento, no nono andar de um condomínio Garvey Park, no Turu, em São Luís.
A vítima tinha sinais de estrangulamento. O cunhado de Mariana, Lucas Leite Ribeiro Porto, é o principal suspeito de praticar o crime. Ele está detido no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A polícia investiga o que pode ter motivado o crime.
Mariana era casada e tinha duas filhas, ainda crianças.
Após ter sido encontrada, Mariana chegou a ser socorrida e levada para um hospital particular, na noite desse domingo, mas não resistiu e teve morte confirmada na casa de saúde. O corpo deu entrada no IML por volta da meia-noite de segunda e foi liberado por volta das 4h.
A polícia teve acesso a imagens do circuito interno de videomonitoramento do condomínio da família e confirmou a presença do suspeito no local.
É bom informar à Polícia que mesmo apagando os contatos do celular,não apaga seu rastreamento.É só pedir à operadora que a mesma informa,quais numeros o mesmo fez ligações e seu trajeto através das “ERB’s”(Estações Radio Base-torres para telefonia móvel).Se precisarem,é só consultar a Polícia de São Paulo/Rio que conseguem facilmente todo o roteiro do aparelho usado pelo suspeito.