O deputado federal maranhense, Allan Garcês (PP), contratou por R$ 20,6 mil a “Mellon Comunicação e Marketing Ltda, empresa investigada pela Polícia Federal no caso da “ABIN Paralela”.
Na quinta-feira (11), a PF deflagrou a Operação Última Milha, cujo objetivo era desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Dados do Portal da Transparência da Câmara Federal mostram que Allan Garcês usou verbas da Cota Parlamentar para contratar os serviços da Mellon Comunicação para divulgar suas ações durante o seu mandato na Casa Legislativa.
Entre janeiro a maio, o deputado maranhense pagou R$ 20.630 mil para a empresa investigada. Esse valor é ressarcido ao parlamentar pela Câmara mediante a apresentação de nota fiscal.
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. Algumas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens.