“Estamos finalizando o mês de outubro e nele tivemos justas homenagens à luta que a mulher brasileira, a mulher maranhense travam cotidianamente contra o câncer de mama, essa chaga que ameaça e infelicita as famílias, tirando a vida de milhares, quiçá de milhões de mulheres a cada ano no Brasil, no Maranhão e no mundo inteiro” – disse o parlamentar, abrindo sua fala na tribuna da Assembleia Legislativa, na última quinta-feira (26).
“Este mês, propositalmente chamado de Outubro Rosa, soa como um grito de alerta para estimular e detectar precocemente a doença, porque reforça a luta pela cura, dissemina um maior volume possível de informação sobre acesso a serviços, diagnósticos e tratamento, contribuindo para o controle e, por consequência, para a redução da mortalidade desse tipo de câncer” – continuou.
Lembrou que a doença avançava com velocidade e intensidade porque, “segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, são estimados mais 55 mil casos este ano no Brasil e que a idade da mulher surgia como um fator de risco importante para a doença, pois 80% de incidência acontecem justamente entre os 50 e os 69 anos de idade”.
E lamentou porque isso era um dado péssimo para o nosso país, já que segundo o IBGE, o Brasil possui uma população ao redor de 20 milhões de mulheres nessa faixa de risco, significando que estamos diante de uma realidade que impõe uma espécie de tratamento de choque, a fim de que a doença e essa moléstia não se propaguem ainda mais no país – alertou.
Lembrou, também, da importância do auto-exame, porque ninguém melhor do que a própria mulher conhece seu corpo, e ressaltou que a “mamografia era um dos exames obrigatórios para as mulheres a partir de 50 anos porque ele ajuda na identificação da doença antes mesmo do seu aparecimento” – disse.
Relatou, ainda, que o “Sistema Único de Saúde-SUS garante a oferta gratuita do exame para a mulher brasileira em todas as faixas etárias, mas lamentou às dificuldades de muitas e muitas cidades, principalmente nas cidades mais carentes do nosso Estado, onde dificilmente temos a oferta de mamógrafo ou, em alguns casos, a baixa oferta na região de equipamento, o que representa uma dificuldade a mais para quem procura esse exame” – lamentou.
E concluiu seu discurso “saúdo a mulher maranhense tão bem representada nesta Casa pelas deputadas Valéria Macedo, Nina Melo, Graça Paz, Ana do Gás, Andréa Murad e Francisca Primo, e torcendo para que este Outubro Rosa tenha sido mais um mês de uma luta que deve ser continuada durante todos os anos, para que se possa alardear e ter essa preocupação que temos no Estado do Maranhão, que é diminuir a mortalidade de um tipo de um câncer, que tem uma possibilidade de cura superior a 90%, a partir do seu descobrimento, portanto, na fase inicial” – finalizou.