O Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu acatar o pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, que pede o afastamento e bloqueio de bens do prefeito da cidade de Anajatuba, Hélder Lopes Aragão (PMDB) pelo motivo de improbidade administrativa.
A decisão, que determina o afastamento do chefe do Executivo, foi assinada na manhã desta sexta-feira (09), pelo desembargador Tyrone José Silva, da 3ª Câmara Criminal, que assumiu a relatório do caso após toda 1ª Câmara Criminal, composta pelos magistrados Raimundo Nonato Magalhães Melo, Antonio Fernando Bayma Araujo e João Santana, optar pela suspensão.
A reportagem do Blog do Neto Ferreira tentou entrar em contato com o prefeito Hélder Lopes Aragão, porém as ligações não foram atendidas.
O magistrado não decidiu sobre os pedidos de prisões do prefeito, do empresário Fabiano Bezerra e do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado – Antônio Carlos Braide, e pai do deputado estadual Eduardo Braide. Carlos Braide e o gestor de Anajatuba são acusados de integrar uma organização criminosa (ORCRIM), da qual desviou milhões dos cofres públicos.
Ainda de acordo com a decisão, foi deferido o pedido de busca e apressão domiciliar e no local de trabalho, dos denunciados Helder Aragão, Antônio Carlos Braide, Edinilson dos Santos Dutra, Alida Maria Mendes Santos Sousa, Leonardo Mendes Aragão, Luis Fernando Costa Aragão, Fabiano de Carvalho Bezerra, João Costa Filho, Georgiana Ribeiro Machado e Francisco Marcone Freire Machado