O desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), João Batista Moreira, revogou da prisão do proprietário do Centro Oncológico Brasileiro (Cobra) e diretor da Associação Bem Viver, Emílio Borges Rezende. O empresário foi preso durante a segunda fase da Operação Sermão aos Peixes pela Polícia Federal.
Segundo o despacho do magistrado, não houve justificativa para que houvesse nova prisão do empresário acima citado, uma que não houve um fato novo desde a sua prisão na primeira fase da Operação Sermão aos Peixes.
“Não parece que esse fato a mais teria impedido o Tribunal de substituir a prisão preventiva pelas referidas mediadas cautelares e não parece que isoladamente, a alienação da aeronave para obstruir apreensão/sequestro, fato ocorrido há quase um ano, seja suficiente para por si só, sustentar prisão preventiva”, declarou o desembargador.
Emílio Borges Rezende é acusado de integrar um esquema de corrupção que desviou milhões da Saúde do Maranhão durante a gestão de Ricardo Murad. Ele foi preso na semana passada após vender um avião avaliado em R$ 2,5 milhões por R$ 400 mil, em novembro de 2015. A venda foi feita três dias depois da ação federal.