Realizada na quarta-feira (18), a sessão administrativa extraordinária presencial da eleição dos novos dirigentes do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) foi marcada por críticas à condução do processo.
O imbróglio iniciou quando a desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo começou a questionar os critérios que levaram também desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva ser eleita como nova presidente da Corte, bem como a eleição do atual chefe do TRT como vice-presidente e corregedor.
Ao pedir a palavra, a magistrada registrou o seu descontentamento com o processo eleitoral afirmando que não quer o Tribunal prestigiando ilegalidades e ter facções criminosas, como o Comando Vermelho e o PCC.
“Eu não quero ser nada, nenhum cargo por vaidade. O que eu não quero é ver o meu tribunal prestigiar ilegalidades, o meu tribunal desandar dessa forma, ter partidos, facções, que nem o Comando Vermelho e o PCC”, disse.
O motivo das duras críticas de Ilka seria porque Márcia Andrea elegeu-se com apenas quatro votos pois os outros quatro desembargadores abstiveram-se de votar depois de o plenário declarar a inelegibilidade do seu concorrente, o desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho.
Na disputa pela vice, candidatura única do atual presidente, desembargador Carvalho Neto. Mas ele só obteve cinco votos – e outros três abstiveram-se de votar.
O Brasil do toma lá da cá.